PUBLICIDADE

Sinop: reunião entre acadêmicos e reitora termina sem definição

PUBLICIDADE

Os acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop, se reuniram, esta manhã, com a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder e expuseram as propostas de mudanças emergenciais para a unidade. No entanto, eles não saíram satisfeitos com as declarações e a atitude da reitora. Ela disse que irá cumprir tudo o que foi prometido durante os seus quatro anos de mandato. Também esclareceu que os processos já foram encaminhados ao Ministério da Educação (MEC), porém, a verba precisa ser liberada.

Os universitários informaram que no momento em que foi aberto para o diálogo e questionamentos, Maria Lúcia “saiu da sala sem dar satisfações”, disse, uma das estudantes que estava no local. Devido a falta de acordo, eles vão permanecer bloqueando a entrada da unidade. Uma assembleia será realizada, hoje, às 19h, para decidir se continuam ou não com o movimento e trancando a passagem de veículos.

Ao Só Notícias, o pró-reitor do campus de Sinop, Marco Antônio de Araújo Pinto, disse que a manifestação é um direito dos alunos. “Jamais vamos oprimir, mas está virando uma questão política. Nós gostaríamos de resolver, mas depende de orçamento. As pautas já foram protocoladas no MEC há dois anos”, disse. “Se for para atender todas as solicitações o orçamento ultrapassa os R$ 50 milhões”, completou.

O protesto, conforme Só Notícias já informou, começou, ontem pela manhã. Eles fecharam a entrada do campus com pneus e pedaços de madeira. Os acadêmicos passaram a madrugada no local. Eles reivindicam a aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato, bem como dos blocos de Farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do fotocópia.

Também são exigidos concursos imediatos para contratação de novos professores; reformulação da resolução 158 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, que aumenta em quatro horas a carga horária dos docentes. Os estudantes apontam que os professores já estão sobrecarregados e essa resolução inviabiliza ainda mais o desenvolvimento de pesquisa e extensão e suprime o tempo que os mesmos utilizavam para atender os alunos.

Em março, o Diretório Central dos Estudantes fez um movimento pacífico para demonstrar a insatisfação dos estudantes quanto a falta de espaço destinado à leitura e estudos extra classe, assim como a falta de computadores com livre acesso. Eles cobraram a ampliação da biblioteca, mais mesas, mais computadores com internet e aumento do acervo bibliográfico.

A UFMT Sinop tem cerca de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.

(foto: divulgação)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE