O movimento grevista dos professores da rede municipal de Sinop ganhou força, hoje. É que os profissionais da educação da prefeitura, cedidos para a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Sinop, também decidiram cruzar os braços. A confirmação foi feita, agora há pouco, pela presidente do Sintep, Sidinei Oliveira Cardoso.
Conforme a sindicalista, os 17 professores da Escola gente Esperança não estão dando aulas. “As informações que nos passaram é que pelo menos metade dos professores que trabalha na Apae é cedida pela prefeitura e os demais são professores da própria entidade”, explicou, referindo-se que cerca de 50% dos profissionais da educação da Apae estão trabalhando. “É um reforço para nosso movimento”, avaliou.
Cerca de 1.400 profissionais entre professores, técnicos e merendeiras estão paralisados desde o dia 16 deste mês. A categoria reivindica a implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS), além de jornada de trabalho de 30h semanais, entre outras. Segundo Sidinei Cardoso, a proposta foi entregue em outrubro do ano passado e até agora os profissionais não obtiveram nenhuma resposta. “Até agora, nenhuma contra proposta foi apresentada”, garantiu. “Enquanto isso não acontecer a greve deve continuar”, prevê.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a comissão que avalia e elabora uma contra proposta deve ser concluída amanhã (26) e assim que estiver pronta será apresentada a comissão dos professores.