
Uma das principais reivindicações da classe se refere à equiparação dos salários dos profissionais municipais, com os dos servidores do Estado. No caso dos professores, por exemplo, o Sintep afirma que a diferença chega a 33%, sendo que trabalham 40 horas semanais e recebem a mesma remuneração dos demais docentes, que cumprem apenas 30 horas.
No início do ano passado, a categoria também havia suspendido as atividades, cobrando, entre outras coisas, melhorias salariais. Foram 43 dias de mobilização, entre os meses de março, abril e maio. Se o movimento realmente for retomado, aproximadamente 14 mil alunos, distribuídos entre as 36 unidades escolares, incluindo as creches, podem ser prejudicados.
Os técnicos administrativos decidiram, ontem de manhã, pela retomada da greve, ocorrida entre o dia 18 de novembro e 20 de dezembro do ano passado. A alegação é de que não tiveram as reivindicações atendidas, além de o movimento ter parecido estar “invisível”. A principal reivindicação da categoria é uma reparação salarial de 17,45%.
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