As discussões para implantação do curso de medicina no campus sinopense da Universidade Federal de Mato Grosso estão sendo intensificadas e, apesar de ainda não ter um projeto elaborado, o principal fator a ser priorizado é a formação do quadro de funcionários. “O nosso problema é o pessoal, são os médicos, enfermeiros que nós precisaríamos, os servidores técnicos de laboratórios, essa é a nossa questão”, explicou, ao Só Notícias, a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder. Segundo avaliação da gestora, seriam pelo menos 40 professores e 20 técnicos, inicialmente.
Ela aponta que Mato Grosso ainda tem espaço suficiente para um maior número de médicos, mas ainda não tem como prever quando o curso poderá compor a grade do campus. “Nós só teremos êxito na criação e oferta deste curso se nós tivermos do lado do Governo Federal o envolvimento deles com o compromisso de colocar esses profissionais para a UFMT”, esclareceu, reforçando que a estrutura da universidade não é o problema. “Com emendas nós faríamos [laboratórios]”, disse.
Não está confirmado quanto, em recursos, seriam necessários para implantar o novo curso da unidade. “Eu sei que há uma vontade dessa comunidade, é o que há pela universidade e que vou defender”, enfatizou Neder. Além de Sinop, a implantação de medicina está sendo discutida para outros municípios também. É o caso de Cáceres, onde poderá ser ofertado no campus da Universidade Estadual (Unemat).
Para este, existe um projeto político, pedagógico e orçamentário para implantação, que também já foi entregue ao governador Silval Barbosa, recentemente. Na ocasião, o gestor afirmou que viabilizará recursos necessários para a universidade oferecer o curso e, que buscará, junto ao Ministério da Educação, agilizar a autorização para funcionamento. A expectativa é que o primeiro vestibular ocorra no próximo ano .