O Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação foi encaminhado, esta noite, para análise das comissões competentes da câmara municipal. Havia a possibilidade da liderança do prefeito Juarez Costa (PMDB) requerer urgência na votação da matéria, mas isso não ocorreu. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, Sidinei Cardoso, enviou um ofício ao presidente da câmara para que fosse adiada a apreciação porque existe pontos que divergem com o documento assinado entre o prefeito, vereadores e sindicato, para encerrar a greve que durou 43 dias, e o projeto enviado para análise e votação pelo legislativo.
Os vereadores não informaram quando o projeto deverá entrar na pauta para a votação, mas quando aprovado ele será retroativo ao dia 1º deste mês.
Conforme Só Notícias já informou, o plano foi entregue na quinta-feira (28 de abril) ao Legislativo, pelo prefeito. Nele, estão inclusos todos os servidores respeitando a legalidade e opção de enquadramento tendo como base salarial do servidor, com a garantia dos coeficientes da carreira.
Os profissionais aceitaram ainda enquadramento de classe e nível com vigor a partir deste mês e manutenção, em caráter provisório, de 20% da hora atividade para todos os professores em sala, buscando a ampliação para 1/3 da jornada de trabalho. Eles também aceitaram reposição salarial de 6,47% sobre o piso de R$ 1.266,92.
Nesta 3ª feira, a partir das 15h, no clube dos idosos, os servidores farão assembleia onde avaliarão o período pós-greve, a pauta de reivindicação e os pontos do acordo proposto pelo Executivo, e existe a possibilidade de retomada do movimento grevista devido à postura do prefeito de enviar o Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) diferente do discutido e elaborado junto com a categoria.