Os pais de alunos da rede municipal de ensino estão criticando a demora de algumas unidades educacionais para iniciar o ano letivo. A mãe de dois alunos da creche Camping Club disse, ao Só Notícias, que “muitas mães tiveram que sair de seus empregos porque não tinham com quem deixar os filhos. Eu, por exemplo, ganho R$ 1,3 mil e pago R$ 475 para uma babá cuidar das minhas duas crianças. Estou me sentindo desamparada, pois, teste seletivo se faz no final do ano e não no começo”, lamentou.
A situação é semelhante para os pais de alunos da escola Lindolfo José Trierweiller, o “Centro Educacional”. No total, mais de 380 estudantes, que começarão o ano letivo improvisados na creche Tempo de Infância, no bairro Novo Estado, aguardam o início das aulas. A sede definitiva da escola deve estar pronta somente no segundo semestre deste ano.
Outro lado
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que as creches que faltavam para iniciar o ano letivo, começaram as aulas esta semana: Gerson Pires (Gente Feliz), Cecília Meireles (Oliveiras), Clara Teixeira (Primaveras), Gente Feliz (Jardim São Paulo) e Basiliano Carmo de Jesus (Residencial Lisboa).
Em relação à escola Lindolfo José Trierweiller, a previsão é que as aulas comecem dia 18. O atraso teria ocorrido em decorrência da greve dos profissionais da educação no ano passado, o que fez com os professores voltassem das férias somente na semana passada. Quanto a creche do bairro Camping Club, não há data certa ainda para que o ano letivo seja iniciado, segundo a assessoria, uma vez que “faltam professores. A secretaria está chamando os aprovados no último teste seletivo e está cumprindo todos os prazos legais”.