segunda-feira, 17/junho/2024
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Sinop: MP media hoje tentativa de acordo para greve dos professores acabar

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Representantes do Sindicato dos Professores da Educação Pública, prefeitura, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pais de alunos v!ao se reunir, às 16h, para tentar acordo e encerrar a greve que passa de 40 dias. A intermediação será feita por promotores de justiça. Eles vão se reunir no Ministério Público. A presidente do Sintep, Sidinei Cardoso, disse que os professores têm esperança de sair da reunião com a greve encerrada. "Esperamos que tenha diálogo entre as partes envolvidas e que se tenha alguma proposta para a categoria”, afirmou.

Segundo a assessoria de comunicação, o prefeito Juarez Costa (PMDB) não participará, porque está "viajando a São Paulo". A secretária de Educação, Giseli Faria de Oliveira, informou ao Só Notícias que está, em Sorriso, em um treinamento, mas que participará da reunião.

Os profissionais municipais ganham R$ 1,6 mil e reivindicam equiparação salarial com os do Estado, que ganham R$ 1,7 mil, além da diminuição da jornada de trabalho de 40 para 30 horas.

No último dia 21, o desembargador Guiomar Borges, do Tribunal de Justiça, decretou a greve ilegal e afirmou que as propostas do Sintep teriam “grande impacto no orçamento do município, que já está em seu limite prudencial” (estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal sobre o percentual máximo em relação a arrecadação que pode ser gasto com salários) e que a prefeitura “não está de modo algum a afastar a relevância dos serviços educacionais prestados pelos professores, nem mesmo da justeza da luta por melhores salários, porém, o fato é que o ente público, ao menos por ora, encontra-se engessado em acolher todas as exigências da categoria.  Mas, frisa-se, uma parcela significativa das reivindicações foi atendida, qual seja, a adequação dos salários ao piso nacional", sentenciou.

Em sua decisão, Guiomar considerou a greve ilegal e deu um prazo de 72 horas para os professores retornarem às aulas, sob pena de R$ 20 mil por dia de multa. O Sintep recorreu afirmando que a greve é legal e espera julgamento do pleno Tribunal de Justiça.

Mesmo com a decisão judicial a categoria decidiu manter o movimento grevista. De acordo com o sindicato, aproximadamente 10% dos professores continuam parados e, desde 21 de julho, os salários estão cortados. .

No início da semana, durante a sessão da câmara, os professores compareceram com camisetas pedindo a saída de Juarez, Giseli e do PMDB da prefeitura. Os ânimos se exaltaram e os representantes do Sintep discutiram com o vereador Jonas Henrique de Lima (PMDB), da bancada aliada do prefeito. Os grevistas cobravam um posicionamento dos vereadores sobre os cortes de salários, mas Jonas respondeu que “não devia satisfação para o Sintep”. O presidente Dalton Martini (PP) ameaçou encerrar a sessão, que teve continuidade apesar de muito protesto dos professores.

O município conta com 1,4 mil professores e cerca de 13 mil alunos.

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