A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) subsede de Sinop, Sidinei Cardoso, afirmou, há instantes, que a greve (que completa 17 dias) é legal e declarou que se a prefeitura ingressar com ação na justiça para tentar decretar a ilegalidade, os dirigentes do sindicato irão recorrer. A assembleia marcada para esta manhã, em frente a prefeitura, está mantida. Segundo ela, serão discutidos novos encaminhamentos quanto a ação que a prefeitura pretende mover e os próximos passos que a categoria pretende tomar.
O secretário de Governo de Sinop, Mauri Rodrigues de Lima, confirmou ontem, ao Só Notícias, que o Poder Executivo vai ingressar hoje no judiciário com ação para declarar a ilegalidade do movimento grevista e tentar fazer com que os professores e demais funcionários voltem a trabalhar nas escolas municipais e o ano letivo inicie. Segundo ele, o movimento é para protestar contra direitos feridos, o que não estaria acontecendo nesta paralisação.
Os servidores municipais da Educação recusaram a contraproposta apresentada pelo prefeito Juarez Costa (PMDB), de 6,46% de reposição salarial, a partir do dia 1º de maio, e aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), este mês, para os funcionários do setor com implantação apenas em 1º de setembro.
De acordo com a categoria, a reposição estipulada pela prefeitura “é uma obrigação, além de reclamar de alguns pontos do PCCS apresentado, que não deixa claro se o benefício se estenderá a todos os servidores da área”. Mais de 13 mil alunos continuam sem aulas.
(Atualizada às 10:18h)
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