A procuradora jurídica de Sinop, Adriana Gonçalves Pereira Nervo, acredita que a justiça se manifeste ainda hoje sobre a ação “declaratória de ilegalidade e abusividade da greve dos profissionais da Educação do município, ajuizada na sexta-feira (4), onde a prefeitura pede o retorno imediato dos profissionais ao trabalho. A greve nas escolas municipais dura 25 dias.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Publico de Mato Grosso (Sintep) subsede Sinop, Sidinei Cardoso, afirmou, hoje, ao Só Notícias, que a categoria aguarda ser notificada. De acordo com ela, a greve vai continuar por tempo indeterminado e que será encerrada somente após assembleia da categoria. Os servidores devem se reunir, hoje à tarde, em frente à prefeitura, para dar continuidade ao manifesto.
A prefeitura optou pela ação depois que a categoria rejeitou, no último dia 2, a contraproposta da prefeitura de aprovar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) neste mês, com implantação em setembro, além de reajuste de 6,46% para maio. A diretoria do Sintep alegou contradição na proposta, justificando que o PCCS beneficiaria apenas 10% dos 1,4 mil funcionários e que o reajuste é obrigação da administração.
Mais de 13 mil alunos continuam sem aulas.