Durante assembleia geral da categoria, realizada ontem, os técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram intensificar a cobrança por mais informações sobre as negociações da carreira junto ao governo federal. Uma comissão de delegados eleitos irá a Brasília para participar da Plenária Nacional da Fasubra, federação que reúne os sindicatos dos trabalhadores de todas as universidades federais do país. Com isso, por enquanto, os servidores preferiram não aprovar o indicativo de greve.
“O que aprovamos na assembleia geral é a busca por mais informações. Somos favoráveis há uma greve pela regulamentação coletiva e definição da data base de negociação, porém esta greve tem que ser geral, de todo o funcionalismo público federal”, disse a coordenadora geral do Sintuf-MT, Leia de Souza Oliveira, através da assessoria.
Mato Grosso somente tomará uma posição em relação a greve após a Fasubra sanar uma série de dúvidas da categoria, como por exemplo esclarecer se o governo já se pronunciou em relação a um ofício, no qual a federação informou sobre o indicativo de greve. Outra dúvida é se o governo respondeu negativamente sobra o início da negociação dos relatórios obtidos nos Grupos de Trabalho (Racionalização, Dimensionamento, Democratização, e Reposicionamento de Aposentados).
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT) também cobrou à Fasubra, através de ofício, informações se existem documentos do Governo negando a concessão da progressão por capacitação aos aposentados; se este ponto está ou não incluso no acordo da greve de 2012; e, principalmente, se caso aconteça efetivamente uma greve setorizada em março, a categoria está garantida com relação aos reajustes já conquistados para março. O Sintuf também apontou a necessidade de inclusão no eixo geral do indicativo de greve, da equiparação de valores praticados no auxílio alimentação ofertado entre os servidores do Poder Executivo, Judiciário e Legislativo.