Servidores municipais de Educação decidiram, após reunião com o vice-prefeito, Aumeri Bampi, e com o secretário municipal de Educação, Antonio Tadeu Azevedo, manter o estado de greve. As reivindicações da categoria são para ser definida tabela salarial, inclusão dos demais servidores da Educação no plano de cargos, carreiras e salários e que a carga horária seja de 30 horas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Adriano Perotti, não houve avanço nas negociações. “Se não sinalizarem positivamente e atenderem ao menos uma proposta até o início do ano letivo, as aulas não irão começar. Tivemos quatro reuniões e, em todas, o vice Aumeri diz que não dá para reduzir a carga horária, nem alterar a tabela salarial e incluir os demais servidores”, disse Perotti. Os valores contidos na tabela salarial reivindicada não foram detalhados.
Atualmente, estima-se que somente a Educação tenha aproximadamente 1,4 mil servidores, 70% é formado por professores, que têm carga horária atual entre 20 e 40 horas. A rede municipal de Educação atende hoje cerca de 14,7 mil alunos, na educação infantil, fundamental, e de jovens e adultos, que serão prejudicados se o ano letivo não se iniciar.