
“Nós somos contrários a essa PEC pelo formato que esta sendo proposta. Entendemos que é possível que se tenha necessidades de demandas de cortes em outras áreas do setor de pessoal, funcionários comissionados. Agora tudo que tange ao investimento em educação pública, saúde e segurança entre outra áreas é inviável. Serão pelo menos mais de 20 anos de ‘congelamento’ e comprometerá muitas gerações que poderão ficar sem essa espação do ensino superior público”
Myrian disse ainda que o governo Federal deveria apostar em investimentos e não em cortes de gastos principalmente no setor público de ensino. “Ao invés de cortar gastos nas universidade deveriam investir melhor através de parcerias com o setor privado abrindo assim outras possibilidades de pesquisa e investimento, buscando todas as alternativas através de emendas parlamentares junto a bancada dos deputados e senadores para que eles contribuam ainda mais com recursos aos campus universitários”.
A reitora ressaltou que definirá prioridades na contenção de gastos, no próximo ano, devido a previsão orçamentária da instituição deve passa por redução. A previsão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) deve ser de R$ 158.609.384. Desse total, R$ 15.742.078 devem ser destinados ao campus da capital. Em comparação com a previsão de 2016, o orçamento de 2017 reduzirá 12%.“Teremos que definir prioridades. Enquanto gestoras tenho responsabilidades de fazer gestão com recursos que teremos disponível. O segundo momento, será a ação política que é lutar por mais investimento pela educação e seremos contra corte de recurso da educação superior e básica".
Conforme Só Notícias já informou, Myrian Serra, participou, ontem à tarde, da solenidade de posse do novo pró-reitor do campus sinopense. O professor Roberto Carlos Beber comandará a unidade no lugar do professor Marco Antônio Araújo Pinto, que ficou à frente do campus desde sua fundação, há 10 anos.


