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Profissionais da rede estadual de educação paralisam atividades na 6ª

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Profissionais das escolas estaduais de Sinop, que estão fazendo reposição de aulas neste mês devido a greve em 2013, paralisam, nesta sexta-feira (31), as atividades por 24 horas. Ainda não foi confirmado quais unidades vão aderir a paralisação e a definição deve sair nesta quinta-feira. Os professores cruzam os braços com objetivo de chamar a atenção da população quanto aos problemas enfrentados pela classe e insistir para que o governo do Estado pague o salário de janeiro aos professores interinos (não concursados) que estão trabalhando, sendo que o contrato inicia apenas em fevereiro. Essa é a segunda manifestação da categoria este mês e também ocorre em outras cidades de Mato Grosso.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, subsede de Sinop, Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que haverá um ato público à tarde em Cuiabá, onde representantes das subsedes vão ocupar a Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Pela manhã haverá reunião ampliada com os presidentes do Sintep.

Conforme Só Notícias informou, as datas foram definidas em assembleia geral da categoria, em Cuiabá, para a realização de mobilizações, cobrando o cumprimento do acordo firmado com o governo, após os 67 dias da greve, ocorrida no ano passado. Quanto ao pagamento do salário aos interinos, o governo vem se negando a atender o pedido e alguns profissionais estão parando de trabalhar, contando com o apoio do Sintep. A presidente explicou que isso já vem ocorrendo em pelo menos quatro escolas do município, o que obrigou a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a contratar outros professores, também interinos, para substituir as vagas e recebendo salário por isso. Até o momento, cerca de seis profissionais pararam as atividades nas escolas Ênio Pipino, Rosa dos Ventos, Edeli Mantovani e São Vicente de Paula. Além da questão dos interinos, a classe cobra ainda o respeito à autonomia da comunidade escolar na elaboração do calendário letivo, a posse imediata dos classificados e realização de novo concurso público, além do atendimento integral à pauta de reivindicação apresentada pela categoria.

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