Os professores da rede municipal, que ainda estavam em greve, decidiram retornar às salas de aulas. A informação foi repassada pela prefeitura e confirmada, há pouco, por uma fonte do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep). A alegação foi o “receio de mais cortes de salários”, já que os profissionais estavam sem receber desde o dia 21 de julho, quando teve início a greve.
Segundo a fonte, a direção do sindicato se reuniu e emitiu uma nota avisando que os professores estavam liberados para retornar às salas. “Tivemos uma assembleia, neste mês, e a decisão foi soberana de que iríamos retornar para as escolas sem lecionar. Entretanto, o Sintep achou melhor liberar os professores para evitar mais cortes de salários. A nossa mobilização continuará e ainda permanecemos em estado de greve”.
O movimento já tinha perdido grande parte da adesão com a decisão da prefeitura em cortar os salários dos grevistas. Devido a isso, muitos profissionais decidiram voltar ao trabalho, mas outra parte ainda insistia no movimento.
Conforme Só Notícias já informou, a prefeitura tinha intenção de contratar professores temporários para substituir os que estavam parados. Entretanto, a assessoria do Executivo não soube informar como ficará a situação dos que retornaram nesta semana. A Secretaria de Educação deve emitir uma nota ainda hoje sobre o caso.
A prefeitura também informou que os salários dos dias em que os professores estiveram parados só serão pagos à medida que as aulas forem repostas. Os profissionais cobram equiparação salarial com os estaduais (de R$ 1,6 mil para R$ 1,7 mil) e redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais. A greve foi suspensa na última sexta-feira (5) e durou mais de 40 dias.