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Professores e governo reúnem-se nesta 3ª para tentar acabar a greve

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Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) reúnem-se, nesta terça-feira, com representantes do Ministério Público do Estado (MPE) e da Secretaria de Estado de Educação para avançar na proposta apresentada pelo governo. O encontro será, às 16h, na Seduc , e foi marcado a partir de uma reunião realizada esta tarde na sede das promotorias da capital.

O promotor de Justiça e Cidadania, Miguel Slhessarenko, por meio da assessoria, disse que a intenção é mediar um entendimento entre a categoria e o governo para solucionar o impasse diante das propostas repetidas feitas pelo Executivo e que não avançam na pauta reivindicada pelos trabalhadores. Ele também mencionou que a educação é importante para a sociedade e, neste momento em que a paralisação geral atinge 63 dias, o diálogo da conciliação se torna imprescindível para evitar maiores prejuízos.

A assessoria informou que a secretária de Educação, Rosaneide Sandes, afirmou que o projeto de lei com a proposta inicial do governo foi encaminhado ao Legislativo e há abertura para o diálogo. Ela admitiu que a hora-atividade, como direito previsto em lei em Mato Grosso, não está sendo concedido a todos os trabalhadores, pois contempla apenas os efetivos.

Miguel questionou a secretária quanto a uma possibilidades de adiantar a implementação do reajuste para dobrar o poder de compra do salário a partir de maio de 2014. “Será que não temos como avançar para março ou janeiro esta proposta de reajuste?”. Rosaneide disse que “não é por causa de um ou dois meses que vamos emperrar o processo”.

O promotor afirmou que irá se reunir com o procurador-geral, Paulo Prado, para intermediar junto ao governador o avanço na proposta e cobrar a aplicação correta dos recursos de direito da educação em Mato Grosso como vem sendo exigido pelo TCE.

Os profissionais querem reajuste salarial para este ano. Porém, o governo propôs 5% acima da inflação a partir do ano que vem, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, 7,96%.

(Atualizada às 08:40h em 15/10)

 

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