
Segundo nota da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) a ideia é construir um movimento unificado, com estudantes e técnicos administrativos, intervindo dentro e fora da universidade. A proposta será feita aos técnicos durante a assembleia da categoria, marcada para esta sexta, que discutirá as mesmas reivindicações.
Em Cuiabá, os docentes têm a intenção, ainda, de fazer um cortejo fúnebre entre UFMT e a praça Ipiranga, levando um caixão com o corpo do presidente em exercício, Michel Temer. “O sindicato não está partidarizando a luta. Nós temos posição contrária a qualquer governo que precarize os serviços públicos e as relações trabalhistas, como esse governo está fazendo, e como os anteriores também fizeram”, destaca o presidente da seção sindical do ANDES, Reginaldo Araújo.
Comissões ficaram responsáveis pela elaboração de textos para panfleto e publicação nos canais oficiais do Sindicato, além de vídeos explicativos sobre os projetos de Lei. A reivindicação local para o pagamento dos 28,86% de reajuste também será representada na mobilização.
A diretoria da Adufmat informou que o governo federal sancionou a Lei que reajustará os salários dos servidores federais em 5,5%. A diferença entrará na folha de agosto. No entanto, segundo a assessoria, durante a greve de 2015, o ANDES, por decisão da base, rejeitou a assinatura concordando com a proposta do percentual, entendendo que não se tratava de um acordo, mas de uma decisão inflexível do governo, bem abaixo do ideal.
O debate sobre o projeto “Escola sem Partido”, chamado Lei da Mordaça, e a movimentação de servidores locais contra os projetos de lei também foram objetos de informe durante a assembleia.


