Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) analisarão, na próxima quarta-feira (15), o indicativo de greve, que foi proposto pela categoria em assembleia realizada ontem. O presidente Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, afirmou que a medida é necessária e urgente em virtude do risco de congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019, conforme prevê o Projeto de Lei Complementar 549/2009, atualmente em trâmite no Congresso Nacional.
Os professores também protestam contra a aprovação da Medida Provisória 525, que autorizou a admissão de professores temporários nas universidades federais. A categoria entende como precarização de contratos e perda de direitos trabalhistas esta medida. Além do sucateamento da estrutura física da UFMT e ainda mediante o diálogo com o governo federal que há 12 anos não avança.
Segundo a assessoria de imprensa, Eilert destacou que, nos últimos 12 anos, os professores da UFMT tiveram mais de 152% de perdas salariais. Na assembleia realizada, ontem, os docentes da UFMT aprovaram uma moção de apoio à greve dos servidores técnico-adminstrativo da universidade, que estão paralisados desde o dia 6 deste mês, e às demais greves na educação, assim como no serviço público federal em andamento no Estado de Mato Grosso.