Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso, que entram em greve nesta quarta-feira (24), são contrários ao acordo com o governo federal para evitar a paralisação que não ocorre apenas no Estado, mas também em Tocantins, Paraná em outras setes universidades. De acordo com a assessoria da Associação dos Docentes da UFMT, depois de muita negociação, em Brasília, a porposta oferecida aos servidores pelo governo federal é de 4% de reajuste, com vigor em março de 2012 e a incorporação de gratificação ao salário base (Gemas). A reivindicação da categoria era de 14% de reajuste, e gratificação para que os professores tenham linha única no holerite, ou seja, somente o vencimento básico.
A comissão de greve dos docentes da UFMT apresentará a pauta de reivindicação local, que vai também incorporar a pauta nacional, na próxima segunda-feira (29), quando será feita assembleia geral, com início previsto para as 8 horas, no auditório da ADUFMAT.
Nesta terça e quarta-feiras haverá protestos em Brasília. Na quarta, os docentes vão fazer a caminhada na Esplanada dos Ministérios junto ao funcionalismo federal.
Duas instituições já estão paralisados: a Universidade Federal de Tocantins (UFT) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Outras sete universidades têm data para parar, como é o caso da UFMT. E 17 tiraram indicativos de greve sem data.