segunda-feira, 29/abril/2024
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Professores da rede estadual discutem amanhã em Sinop aumento salarial

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Amanhã, a partir das 08:00h, na sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep) de Sinop, os professores da rede estadual de ensino do município estarão reunidos em assembléia geral para definir as propostas da classe que serão levadas para o Conselho de Representantes, no próximo sábado e domingo, e para a assembléia geral de segunda-feira, em Cuiabá, onde será definida se a greve será ou não aderida pelos trabalhadores. Só Notícias apurou que além da assembléia, os professores farão passeata em Cuiabá.

Durante esta semana, as escolas de Sinop estão analisando as respostas do Governo do Estado para as propostas elaboradas na Cartilha Salarial, onde os professores reivindicam reposição salarial de 16,36%, referente às perdas salariais da classe desde 1998. Conforme o sindicato é possível que essa reposição seja feita, pois o Estado arrecadou, no 1º quadrimestre de 2005, R$ 67 milhões para a Educação e foram gastos apenas R$ 43 milhões com o pagamento de servidores. Se feito o reajuste, os gastos com a folha de funcionários aumentariam R$ 7 milhões, sobrando ao governo R$ 2,3 milhões.

“Hoje nós vimos que é possível o governo, através dos recursos e da arrecadação para a Educação, aplicando a parte do imposto de renda retido na fonte e também que ele apresente os números relativos aos recursos de transferências, de que aplicando 65% dos recursos da Educação, fornecer um salário de forma a garantir o poder de compra para os profissionais”, disse, ao Só Notícias, o secretário de Formação Sindical do Sintep de Mato Grosso, Gilmar Soares Ferreira, que esteve reunido, em Sinop, com representantes dos Sinteps de Vera, Cláudia, Sorriso e União do Sul, na semana passada.

O sindicato afirma ainda que alguns profissionais recebem uma gratificação de 12% sobre o salário, mas ao se aposentarem ou saírem de licença, perdem esse direito. A outra proposta da classe, na cartilha, é de que esse percentual seja incorporado no salário. Os professores também estão cobrando outras definições, como melhoria da situação das escolas, que hoje estão em estado precário de conservação, e do transporte escolar, em que o governo não firmou convênios com os municípios.

“Se o governo não resolver essa questão da reposição salarial, se não apresentar um calendário de reforma das escolas de forma a garantir a integridade física dos alunos nas salas de aulas, se não passar os recursos para a escola funcionar adequadamente, nós vamos estar propondo que a categoria suspenda as atividades a partir do dia 29”, completou Gilmar, anteriormente.

Os profissionais já fizeram uma paralisação de 21 dias este ano, deixando 16 mil alunos de Sinop fora das salas de aula. Por causa disso, as férias escolas no meio do ano foram reduzidas de duas semanas para apenas uma. Se outra greve for iniciada não será possível a finalização do ano letivo de 2005 nas escolas estaduais de Sinop.

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