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Professores começam greve mês que vem em Mato Grosso

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Professores de todo o Estado aprovaram a proposta de paralisar as atividades no dia 14 de março. A decisão foi tomada hoje, na assembléia do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), em Cuiabá. O sindicato exige a implantação do piso salarial de R$ 1.050 (nível médio) e R$ 1.575 (nível superior) para todos os profissionais da Educação de Mato Grosso. A entidade já provou a viabilidade de implantação ao analisar a receita do governo estadual, incluindo os repasses constitucionais como os 25% da arrecadação referente ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Com o descumprimento da destinação, a pasta da Educação tem perdido R$ 50 milhões/ano, recursos complementares a implantação do piso.

O indicativo de greve será mantido até 14 de março, prazo para a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) apresentar uma proposta efetiva de implantação do piso. Atos públicos serão realizados nos municípios para informar a população e sensibilizar os representantes das pastas. A mobilização ocorre, inclusive, em todo país, endossando a requisição de aplicação imediata do piso salarial nacional. A decisão da greve por tempo indeterminado no Estado ocorre na próxima assembléia geral da categoria, no dia 17 de março, após a realização do Conselho de Representantes, nos dias 15 e 16 de março.

O presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, destacou as inúmeras tentativas de negociação com o governo, com apresentação de números que apontam a viabilidade de implantação do piso salarial no Estado. “O governo não pode nos acusar de irresponsabilidade e esgotamento nas negociações”, ressaltou. “Sem uma proposta, no próximo mês partiremos, então, para paralisação por tempo indeterminado”, completou.

Os representantes da categoria favoráveis ao movimento grevista enalteceram ainda a necessidade da cobrança contínua dos direitos dos profissionais, requerendo compromisso dos políticos em pleno ano eleitoral. “O momento é oportuno e precisamos nos conscientizar desta necessidade”, disse Ana Lucia Andruchak, da subsede de Sinop.

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