Recebendo R$100 mensais, pessoas entre 18 a 29 anos que abandonaram os estudos para dedicarem-se ao trabalho e não conseguiram concluir o ensino fundamental (5ª a 8ª séries) poderão voltar às salas em um curso com duração de dois anos denominado ProJovem. Em Sinop, são aproximadamente 5 mil jovens com ensino incompleto. A meta é que pelo menos 1,2 mil sejam atendidos nos próximos dois anos.
“Eles terão a oportunidade de concluir o ensino fundamental além de receber orientação profissional em pelo menos quatro áreas distintas”, explicou a assessora pedagógica Silvia Kuhn. Recursos humanos e trabalhos como manicure serão dois dos cursos oferecidos.
No município, as escolas Olímpio João Pissinati Guerra, Paulo Freira e Maria de Fátima Gimenez Lopes trabalharão com o programa. A matrícula, que será disponibilizada nos dias 29 e 30 de dezembro e a partir do dia 5 de janeiro, deve ser feita nas escolas e o interessado deverá apresentar documentos como os de escolaridade, cópia RG, CPF, comprovante de endereço. Para os alunos que não tem documento de escolaridade será feita uma prova de eficiência (classificação). Deve ser apresentado ainda a carteira de trabalho, PIS ou PASEP e o título de eleitor, para que seja feito o cadastro junto ao Governo Federal para o recebimento da bolsa.
A bolsa (R$100) deve ser paga somente se o aluno freqüentar as aulas regularmente durante os dois anos. Na região Norte, Alta Floresta e Sorriso também devem aderir ao projeto. Em cada, são aproximadamente 900 e 600 estudantes, respectivamente, sem o ensino fundamental concluído.