O ministro da Educação, Cid Gomes, disse hoje (9), no Recife, que nenhum programa da pasta será afetado com o corte orçamentário de R$ 7 bilhões no setor.
Ele disse concordar com o esforço do governo federal em reduzir gastos públicos. "Os gastos de custeio no funcionamento da máquina precisam ser reduzidos", ressaltou Cid Gomes. "É um esforço válido para o Brasil".
Por meio de decreto, a presidenta Dilma Rousseff bloqueou R$ 1,9 bilhão ao mês nos gastos do Executivo até aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orçamentária de 2015. Trata-se de um bloqueio provisório de um terço dos gastos administrativos, que se estenderá a todos os ministérios. O corte no MEC corresponde ao volume maior do montante afetado, que, no valor anual, chegará a R$ 7 bilhões.
O ministro visitou Pernambuco para conhecer experiências que levaram o ensino médio do estado a registrar crescimento de 16% — o maior do país — conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013.
Segundo Cid Gomes, o objetivo é expandir experiências bem-sucedidas para todo o Brasil e buscar a melhoria da qualidade da educação básica. Entre 2011 e 2013, o estado subiu 17 posições no ranking desta etapa do ensino.