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Mato Grosso ocupa oitavo lugar em evasão escolar

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Mato Grosso é o 8º no ranking nacional em evasão escolar. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que estudou os principais motivos que levam o aluno a ficar fora da escola. Enquanto a média nacional de evasão é de 17,8%, a do estado é de 20,7%. A principal faixa etária atingida é a que fica entre 15 e 17 anos. Aos estudantes e aos pais foram feitas perguntas do porquê da ausência na escola. Se é pela necessidade de trabalhar, por falta de vaga ou escola perto de casa, pela dificuldade de transporte ou por que não querem a escola oferecida.

Em Mato Grosso, o pior resultado foi a troca dos bancos escolares pelo trabalho, o que colocou o estado na terceira posição no ranking na categoria, após apenas de Sergipe e Santa Catarina. Em 2004, o estado era o 12º colocado, conforme o coordenador do estudo, o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV, Marcelo Neri. Neste item, enquanto a média nacional de evasão é de 27%, a local é de 33,9%. O estudo completo, feito a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal do Emprego, pode ser obtido no site da FGV (

O estado está acima do observado no país também quando o motivo justificado para ausência nas escolas é a falta de vaga ou escola perto da residência onde mora o estudante. São 12,85% contra 10,9%. A rejeição da unidade escolar oferecida é o único motivo apresentado pelos entrevistados na pesquisa que deixou Mato Grosso em situação um pouco mais confortável em relação ao restante do país. Neste caso, a média nacional foi de 40,3% e a estadual de 36,7%, o que o colocou na 22ª posição, sendo que o pior resultado foi observado em Tocantins.

Para o coordenador, é fundamental a participação engajada de pais e alunos para melhorar a qualidade do ensino oferecido no Brasil. No período analisado, entre 2004 e 2006, ele observou que a taxa de evasão nacional diminuiu um pouco. A falta de escolas oferecidas caiu de 45% para 40%, enquanto a taxa de trabalho subiu de 22% para 27%, “porque o mercado ficou um pouco mais aquecido e aumentou a oferta de emprego para esta população”.

A conclusão da pesquisa, em que a faixa etária mais atingida é a que vai dos 15 aos 17 anos, mostra a existência de um gargalo no ensino médio, como já observado no fundamental.

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