As negociações para definição do reajuste salarial dos professores, que estão em greve há um mês no Estado, e policiais civis, que também ameaçam paralisação, serão coordenadas diretamente pelo governador Blairo Maggi, a partir de amanhã.
Maggi quer evitar um maior desgaste com o movimento das categorias, já que, nos últimos anos, enfrentou paralisações, mas sem grandes consequências. “Estamos fazendo estudos para conhecer nossa própria realidade e capacidade econômica”, declarou, garantindo que haverá um consenso geral pois, “eles (os servidores) sabem que o governador cumpre seus acordos”, acrescentou, a A Gazeta.
Maggi lembrou que, em maio, entra em vigor o reajuste de 5%, acompanhando o índice oficial da inflação anual, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), para todo o funcionalismo. “Vamos apresentar uma proposta única e definitiva”, tem se limitado a dizer.
Porém, a proposta já apresentada aos profissionais da educação, de aumento de 21%, foi rejeitada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). Eles cobram implantação de piso de R$ 1.050 e R$ 1.575 para ensino médio e superior, respectivamente.
Atualmente, Mato Grosso tem cerca de 82 mil servidores ativos e inativos que consomem cerca de R$ 173 milhões/mês ou R$ 2,249 bilhões/ano em salários.