sexta-feira, 19/abril/2024
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Estudantes de Colíder e Alta Floresta também são selecionados para feira de robótica em Mato Grosso

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Só Notícias (foto: reprodução/arquivo)

Um grupo de 52 estudantes de escolas públicas em Colíder, Confresa, Alta Floresta Juína, e Campo Novo do Parecis que passaram a ter aulas de robótica, tecnologia e inovação passam a fazer parte um grupo que estará no Festival de Robótica, que será sexta e sábado em Cuiabá para apresentarem algumas inovações.

Em Campo Novo dos Parecis, por exemplo, as aulas foram coordenadas na escola pelo professor de matemática Eduardo Tadeu Castro, entre os meses de janeiro e julho. Segundo ele, a tecnologia virou uma ferramenta poderosa no combate à evasão escolar, ao trabalho infantil e no estímulo à aprendizagem. Além disso, resultou em mudanças significativas na atitude dos estudantes, dentro e fora da sala de aulas. “As melhores notas são dos alunos do projeto. Eles melhoraram a comunicação, a atitude, a assiduidade e começaram a se relacionar melhor com os outros colegas”, disse, através da assessoria. A ideia do professor é expandir a iniciativa para mais estudantes, inclusive de outras escolas.

Os 52 selecionados se destacaram no projeto e no boletim escolar. Essas instituições de ensino participam de um projeto de robótica desenvolvido desde 2018 e fazem parte de uma iniciativa da Justiça do Trabalho em Mato Grosso em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Serviço Social da Indústria (Sesi). Os recursos são oriundos de uma de uma Ação Civil Pública movida pelo MPT na Vara do Trabalho de Campo Novo e foram utilizados na compra de um kit para dar vida ao projeto de robótica, com computadores e peças da tecnologia Lego Mindstorm. Os itens foram usados para construção e programação de robôs, num contexto que aliou a introdução ao mundo da ciência e tecnologia com diversão e estímulo ao raciocínio.

A presidente do TRT de Mato Grosso, desembargadora Eliney Veloso, destaca que o festival vem ao encontro das ações afirmativas realizadas pelo tribunal. “Sou uma entusiasta do projeto porque acredito que é uma forma de combater o trabalho infantil ao contribuir com a permanência de crianças e adolescentes na escola por torná-la mais atrativa. Além disso, ainda promove o fomento à pesquisa”, disse.

A diretora superintendente do Sesi MT, Lélia Brun, diz estar muito satisfeita com os resultados alcançados até agora. “A robótica já é um projeto de sucesso no Sesi Escola pela capacidade de oferecer protagonismo aos jovens, por meio do desenvolvimento de diversas competências. Nas escolas públicas onde a carência por tecnologia e inovação ainda é grande, sentimos honrados em permitir o acesso desses jovens à tecnologias modernas e atualizadas. Temos certeza que fará toda diferença nas escolhas futuras de cada um deles”, destacou.

A informação é da assessoria.

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