O presidente do sindicato dos servidores públicos, Adriano Perotti, confirmou que não haverá recesso de 15 dias para os servidores municipais da Educação após o término deste ano letivo, no próximo dia 19, como ocorria há pelo menos 25 anos, no mês de dezembro. A proposta, estabelecida por decreto executivo, no mês passado, gerou protestos na câmara e manifestação contrária do sindicato dos trabalhadores da Educação (Sintep), em nota, “por obrigar os trabalhadores a permanecer nas escolas mesmo sem aulas ou atividades educacionais”.
Conforme Adriano, em vez disso, nos dias 22 e 23 deste mês, será ponto facultativo para trabalhadores e, no próximo dia 29, entrarão em férias coletivas até 27 de janeiro, devendo retornar ao trabalho no dia seguinte. “Recesso não é um direito adquirido. A gente vem falando desde o início para não criar expectativa nas pessoas. Recesso é um ato institucionário do gestor. O (governo) Estado de Mato Grosso há muito tempo que não faz recesso, vários municípios aqui na região também não têm um recesso”, argumentou.
O início do próximo ano letivo está marcado para 3 de fevereiro e término em 15 de dezembro, com o cumprimento mínimo de 200 dias letivos e 800 horas anuais, conforme a lei de diretrizes e bases da educação nacional. O recesso escolar está previsto entre os dias 6 e 20 de julho, com 15 dias de descanso para estudantes e profissionais da educação.
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