quinta-feira, 9/maio/2024
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Decisão de unificar vestibular na UFMT é apoiada por 42 votos

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A maioria dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que esteve presente na Assembleia convocada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), rejeitou a proposta de pedir que reitora Maria Lúcia Cavalli Neder volte atrás na decisão de aderir ao Vestibular Unificado, por meio de ad referendum.

A medida foi tomada pela reitora no dia 14 de maio, após estudantes secundaristas e acadêmicos impedirem duas vezes a reunião do Conselho Superior de Pesquisa, Ensino e Extensão (Consepe) para discutir a adesão ou não da UFMT na nova modalidade de ingresso na universidade.

Os professores estiveram reunidos durante toda tarde de ontem na sede da Adufmat. Foram 42 votos para manutenção da decisão da reitora, contra 25 que pediam pela anulação. Não houve abstenções. A lista de presença na assembleia chegou a ser assinada por 118 professores.

Embora a votação de ontem mostre o apoio dos professores à decisão da reitora, o ad referendum será validado somente após a reunião do Consepe que aprovará ou não a medida tomada pela titular da UFMT. Caso seja reprovado no Conselho, o ad referendum perde o valor. Nova reunião do Consepe não foi agendada. A posição da UFMT deve ser repassada ao Ministério da Educação (MEC) ainda este mês.

A assembleia foi marcada por explanação de ideias e opiniões sobre o vestibular unificado e a posição da reitora em decidir sozinha um assunto que deveria ser discutido com o Consepe. Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Cuiabá chegaram a ter voz no encontro de professores, mas após uma discussão eles perderam o direito de falar ao público.

Acadêmicos – Desde a assinatura do ad referendum, os estudantes se mobilizam para tentar impedir judicialmente que a UFMT faça parte do vestibular unificado. Eles defendem maior representação no Consepe, que conta com 49 membros, sendo somente 3 estudantes. No dia 15, o DCE de Cuiabá protocolou documento no Ministério Público do Estado (MPE) denunciando “possível ilegalidade cometida pela atual reitora da UFMT”. Eles pedem investigação das medidas tomadas por Maria Lúcia.

Os acadêmicos da UFMT, convocados pelo DCE, se reuniram na noite de ontem para discutir novos meios de impedir a adesão da UFMT ao Vestibular Unificado.

 

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