O segundo Congresso Universitário da Unemat (Universidade Estadual de Mato Grosso), que ocorre esta semana em Cuiabá, define o futuro da instituição e de seus milhares de estudantes, professores e técnicos-administrativos. A entidade completa 30 anos em 2008 com cursos em 11 campi espalhados pelo interior do estado e uma dotação orçamentária de aproximadamente R$ 100 milhões.
Entre os temas em discussão, a ampliação de cursos e campi, a política de ingresso na entidade, a autonomia científica, administrativa e financeira e a implantação de uma gestão transparente, democrática e participativa. Também se discutem diretrizes para ensino, pesquisa e extensão, assistência estudantil e política de qualificação e avaliação profissional. Ainda, o papel das fundações de apoio e a descentralização no repasse financeiro aos campi.
O congresso começou ontem. A mesa de abertura contou com a presença do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Chico Daltro, o reitor da Unemat, Taisir Mahmudo Karim, a presidente da Associação dos Docentes da Unemat, Maria Ivonete de Souza, e representantes dos técnicos e estudantes.
Um dos principais objetivos do congresso é transformar os resultados das discussões em mudanças no estatuto da Unemat, que precisa se adequar ao novo momento histórico, em que a instituição ganha importância estratégica para o desenvolvimento sócio-econômico de Mato Grosso. “Só com alterações efetivas no estatuto tornaremos a Unemat em uma universidade democrática, transparente e participativa”, afirmou Maria Ivonete.
Daltro asserugou que os resultados do evento serão efetivados. “O governo do Estado apóia a discussão do estatuto e garantirá a implementação de todas as decisões tomadas por este congresso soberano”.
O evento segue até quinta, com grupos de discussão e plenárias.