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Colíder: acordo para encerrar greve nas escolas estaria distante

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Os servidores da Educação fazem, hoje, outro ato público em frente a prefeitura. O impasse já caminha para 50 dias, sem entendimento. O prefeito diz que atendeu 9 das 12 reivindicações. O Sintep, por sua vez, aponta que os principais itens da pauta sobre salários não foram atendidos. Para o pagamento da diferença salarial de 17,54% do pessoal de apoio e técnico, o prefeito pediu quatro meses de prazo. “Na primeira proposta, ainda em dezembro, ele pediu prazo para estudo até este mês (março). Agora pede mais quatro meses. Como que a categoria pode confiar ?”, ressalta o sindicato, em sua página nas redes sociais.

O gestor, por sua vez, se mostra irritado com a situação. “Vamos estudar juridicamente as providências a serem tomadas. Quero avançar, quero resolver o problema. Fui até o limite onde pude negociar. Mas não posso inviabilizar todo o município para atender essa solicitação da Educação. Temos outras secretarias que também precisam de nossa atenção”, diz Nilson Santos.

Na semana passada, o prefeito concordou com o percentual de 8,32% para todos os servidores, como era reivindicado pelo Sintep. A proposta seria de dividi-lo em três parcelas. Os educadores concordaram, porém querem um compromisso do Executivo para repor o ganho real, de 17,54%, em até três anos. Também querem que a diferença, de 3,24% seja aplicada em setembro.

Enquanto isso não ficar garantido, de acordo com o Sintep, a paralisação continua. Aproximadamente 2,5 mil alunos estão sem aulas desde o dia 3 de fevereiro.

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