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Claudia: professores “acampam” em frente de prefeitura e cobram piso

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Os professores da rede municipal de educação de Claudia (90 km de Sinop) deverão manter, por tempo indeterminado, a greve iniciada na última quarta-feira, no município. A categoria reivindica aplicação do piso de R$ 1.132,40, negociado ainda no ano passado, segundo o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público – Sintep – Edson Sauthier. “Estamos pedindo o piso que é do ano passado e que não foi efetivado”, explicou ao Só Notícias.

O piso atual é de R$ 765,03 e, segundo Edson, a aplicação do novo valor ficou acordada para começar ainda em janeiro. “Estamos em meados de março e isso não ocorreu então decidimos por unanimidade iniciar a greve”, acrescentou, apontando que o Executivo foi informado, no último dia 1°, de que a greve se iniciaria caso não houvesse avanço nas negociações.

Neste momento, vários profissionais estão “acampados” em frente ao paço reforçando a cobrança. Até o momento, Sauthier aponta que ainda não houve propostas da administração e, o “acampamento”, que começou ontem, deverá permanecer até que haja alternativas de negociação. Também é cobrada mudança no Plano de Cargos e Carreiras instituída em 2008. ” Colocamos como pauta de reivindicação que o Executivo não mexa no plano de carreiras garantidos em 2008 com a jornada de 30 horas. A tentativa (do Executivo) é mudar para 40 horas”, destacou.

Esta não é a primeira vez que os profissionais da educação paralisam as atividades. Em setembro do ano passado a mobilização  -que havia começado em agosto- teve mediação do Ministério Público Estadual para que as aulas fossem retomadas.

No início do mês, o vereador Edson Moreira, conhecido também como Edson do Esporte (PMDB), assumiu o comando da Secretaria de Educação substituindo Luiz Antônio Coelho, que segundo o Sauthier, “dificultou as negociações”. “Todas as reuniões que tivemos foi devido a promotora ter convocado. Porque não conseguíamos manter contato”, apontou. “O atual secretário está agindo de forma sensata e está intermediando as negociações”, finalizou.

No município são 5 escolas que estão com atividades paradas devido a mobilização, além de outros três assentamentos que o sindicalista aponta estar sem condições de ensino.
 

Outro lado
Procurado por Só Notícias, o prefeito Gilmar Giachini disse que está sendo feito “um novo estudo para verificar se há possibilidade de atribuir qualquer percentual. Da forma que foi investido ano passado o município não tem condições” e está sendo feito fazendo levantamento para definir se a prefeitura poderá oferecer ou não conceder aumento. “Não é o prefeito que está contra os professores. São apenas dados matemáticos. O município pagará o que está dentro da lei e, não mais”, disse. Giachini acredita que o levantamento deverá sair até o início da próxima semana. Segundo o prefeito, o município já estava aplicando mais recursos na Educação. “Ano passado gastamos na média de 32 a 33% do orçamento na Educação”, apontou, representando R$ 9 milhões. 

(Atualizada às 11:39h) 

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