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Cinco alunos de escola técnica em MT recebem bolsas para projeto de iniciação científica

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Só Notícias/Guilherme Araújo (foto: assessoria)

Cinco estudantes da Escola Técnica Estadual de Campo Verde, vinculada à secretaria estadual Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), foram contemplados com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do Programa de Iniciação Científica Júnior (IC-Jr). Todos os alunos cursam o ensino médio na modalidade concomitante com cursos técnicos ofertados pela escola. Três deles estão no 1º ano do curso técnico em Manutenção de Máquinas Industriais, e dois estão no 2º ano do curso técnico em Têxtil.

Orientados pelo professor doutor Mário Rodrigo dos Santos Soares, os alunos foram selecionados após apresentarem projetos na Mostra Estadual das Escolas Técnicas (MEET), etapa municipal. Os trabalhos envolvem temas como reaproveitamento de resíduos da indústria do algodão, produção de nanocristais de celulose e biochar, alinhando ciência, inovação e sustentabilidade.

“O que a gente vem tentando implementar na escola é uma cultura científica, e isso vai de encontro com o Programa de Iniciação Científica Júnior (IC-Jr), que é destinado àqueles alunos que estão no ensino médio. Eles passam a ter contato com o método científico e com a estrutura de uma pesquisa desde cedo, o que é extremamente valioso”, explicou o professor Mário, que também atua como pesquisador no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanotecnologia para Agricultura Sustentável (INCT Nano Agro), fomentado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Conforme o professor, os alunos demonstraram um forte interesse pela pesquisa científica desde as aulas e durante o processo de preparação para a mostra. “O desempenho deles, tanto na produção quanto na apresentação dos trabalhos, foi fundamental para a seleção”, destacou o professor. Segundo ele, o programa IC-Jr tem como base os moldes da iniciação científica do ensino superior, mas adaptado ao ensino médio, permitindo aos jovens o primeiro contato com o método científico.

Os projetos têm duração de 12 meses e começaram oficialmente em 1º de julho de 2025. Cada estudante recebe uma bolsa mensal de R$ 300,00 para desenvolver seus planos de trabalho, que envolvem desde revisão bibliográfica até a caracterização dos materiais coletados. A proposta é que, ao final do processo, os alunos consigam gerar conhecimento técnico-científico com aplicabilidade direta na agricultura sustentável, especialmente em técnicas de liberação controlada de fertilizantes.

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, celebrou a conquista. Para ele, a iniciativa representa a valorização da pesquisa desde o ensino médio e o trabalho que vem sendo desenvolvido nas Escolas Técnicas Estaduais. “A educação profissional e tecnológica tem se mostrado uma grande propulsora de jovens pesquisadores, estimulando a pesquisa científica desde o ensino médio”, ressaltou o secretário.

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