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Candidatos enfrentam problemas no primeiro dia de provas no vestibular da UFMT

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O primeiro dia do vestibular da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) começou ontem e além de terem à frente as 80 questões de múltipla escolha, muitos alunos também enfrentaram problemas de deslocamento e localização dos locais de provas. Alguns candidatos que concorriam ao curso de Direito perderam o horário por terem ido ao antigo prédio, próximo da entrada principal, ao invés do atual, localizado em frente a Biblioteca Central. “Se eu tivesse ido direto ao prédio novo não teria me atrasado, infelizmente agora só no ano que vem”, lamentou Igor Santana, que veio de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).

Outros alunos que perderam a prova foram até a Coordenação de Exames Vestibular (CEV), na tentativa de reverter o problema. Inclusive um grupo de candidatos indígenas, que depois de passarem em vários blocos e não encontrarem seus locais de prova buscaram ajuda. O servidor da CEV, Cláudio Reis, falou sobre os problemas. Segundo ele, todos os candidatos receberam um cartão em suas casas com as informações sobre os locais e horários de provas. Quanto à mudança do prédio do curso de Direito, ele disse que há um mapa no manual do candidato, que diz onde estão instalados todos os blocos da universidade.

Outro contratempo para quem fez a prova no campus de Cuiabá, foi o congestionamento na avenida Fernando Corrêa. A fila de veículos começava antes mesmo do supermercado Comper e fez com que alguns alunos descessem dos ônibus e dos carros de passeio e fossem correndo até a universidade para não perder o horário – de acordo com as regras da UFMT, os portões fecham às 8 horas.

O professor universitário aposentado, Elly Roberto de Oliveira, que foi levar a neta para fazer a prova, se disse revoltado com a situação. “Não havia sequer um policial militar naquela avenida, nem os “amarelinhos”. Saí cedo de casa, mesmo assim fiquei 30 minutos nessa fila. Telefonei para a PM, e me passaram um outro número, ou seja, não havia explicação. Será possível que as autoridades dessa cidade não sabem o que significa um vestibular, foi triste ver a angústia desses jovens, que além do nervosismo da prova, ainda tiveram que passar por isso”, desabafa indignado.

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