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Ano letivo não começa em Cáceres e secretária culpa a “política”

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O ano letivo ainda não começou em Cáceres, que deve ser a última cidade do Estado. A secretária de Educação, Silvia Fernandes, atribuiu o atraso a ausência de um processo de transição entre a gestão anterior e a atual. “Se tivéssemos dados sobre a situação do setor antes de assumirmos, poderíamos ter nos antecipado em muitas questões” – justifica a secretária que responde pelo maior orçamento da Prefeitura, cerca de R$ 26 milhões anuais.

O ano letivo, de acordo com o calendário, deveria ter começado no dia 16, uma semana após o inicio na rede estadual, mas por conta de uma série de entraves teve que ser prorrogado para o próximo dia 2 de março.

Atualmente o principal problema para o inicio das aulas são as condições de algumas unidades escolares que carecem de reparos na parte elétrica, hidráulica e em alguns casos como no CAIC, no Jardim Cidade Nova, salas terão que ser interditadas porque necessitam de reparos na sua estrutura. “Além disso, todas as escolas precisam ser limpas e pintadas e isso requer certo tempo” explica Silvia Fernandes.

Nos mais de 40 dias em que tem se dedicado a preparar o inicio do ano letivo, a equipe da Secretaria de Educação já conseguiu solucionar questões como a convocação de professores e servidores concursados, contratação de trabalhadores interinos, e a aquisição de merenda escolar, uniformes e 2.150 carteiras.

Este aparato todo é para atender 12 mil alunos nas creches, na educação infantil, no ensino fundamental e na educação de jovens e adultos (EJA). Eles irão estudar em 42 escolas e 15 salas anexas, na zona urbana e rural. Para atendê-los, o município disponibilizará 500 professores e 378 servidores de diversas áreas.

Recentemente a prefeitura fez a convocação de 85 servidores aprovados no concurso para atuarem nas escolas da zona rural. São professores e servidores, como guardas, merendeiras e faxineiras.

Nos próximos dias, segundo a Secretária, aproximadamente 70 novos concursados deverão ser convocados para as áreas de auxiliar de serviços gerais feminino, guardas e assistentes administrativos, que irão trabalhar na zona urbana e rural.

Apesar disso, ainda será necessária a contratação de mais 150 servidores interinos para áreas não previstas no concurso. Na maioria são professores que substituirão servidores de carreira que não poderão ir para sala de aula porque estão ocupando outras funções, ou afastados para qualificação ou tratamento de saúde. “Nesse grupo, boa parte são diretores e coordenadores de escola”, esclarece a Secretária de Educação que garantiu que tudo deverá organizado até o dia 2 de março.

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