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Acadêmicos da UFMT não serão prejudicados com greve, afirma reitora

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, afirmou que os acadêmicos não serão prejudicados com a greve iniciada quarta-feira pelos professores da rede. “Não haverá perda de semestre. O que vai haver, com certeza, é termos que entrar em alguns espaços que eram de folgas, como o mês de junho, e fevereiro, e  trabalhar para fazer a reposição dessas aulas”, explicou, ao Só Notícias.

Para a reitora, a greve é uma questão complexa. “Entendo perfeitamente a reivindicação dos professores, há uma defasagem salarial, eu só lamento que o governo não tenha feito uma oferta condizente para que nós pudéssemos não ter a necessidade dessa movimentação”, disse.

Os professores da UFMT decidiram pela paralisação, em assembleia no último dia 17. Eles cobram melhores salários que, segundo cálculos do Sindicato, acumulariam perdas de 152% em 12 anos, além de melhores condições de trabalho. Os profissionais discordaram, conforme Só Notícias informou, da proposta oferecida pelo governo federal de 4% de reajuste, com vigor em março de 2012 e incorporação de gratificação ao salário base (Gemas).

A reivindicação era de 14% de reajuste, e gratificação para que os professores tenham linha única no holerite, ou seja, somente o vencimento básico.
Além da universidade de Mato Grosso, que registra cerca de 1,2 mil professores, unidades de outros Estados também estão com as atividades paralisadas.

Em Sinop, conforme Só Notícias informou, acadêmicos fizeram passeata, na quarta-feira, em apoio à mobilização do professores. Mais de 60 universitários saíram do campus e percorrem a avenida Júlio Campos (principal da cidade) até a Catedral Sagrado Coração de Jesus.

 

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