O prazo para a prisão temporária (cinco dias) dos presos na Operação Vulcano termina hoje e não há informações se a polícia pedirá a prorrogação. Isso porque, segundo o delegado da Polícia Federal em Mato Grosso, Marco Aurélio Faveri, o processo corre em segredo de Justiça. De acordo com balanço divulgado pela PF ontem, dos 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal de Cáceres, 18 foram executados, sendo que o último, foi cumprido em São Paulo.
Os quatro presos encaminhados ao Anexo 1 do Presídio Pascoal Ramos (Polinter), André Luiz Menezes, José Roberto Samogim, Marcosval Paiano e o delegado da Receita Federal em Cuiabá, Paulo Eduardo Borges, permaneciam presos até ontem à tarde. As outras pessoas foram encaminhadas à Penitenciária Central de Cuiabá e ao Centro Ressocialização de Cuiabá.
Um dos advogados de Borges, Ulisses Rabaneda, está em São Paulo, onde antecipa a entrada de habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal (TRF), caso o pedido da prisão seja prorrogado. Ele também entrou com um pedido de revogação da prisão do cliente na Justiça de Campo Grande (MS).
A operação foi deflagrada na sexta-feira (7) quando foram expedidos 48 mandados de busca e apreensão. Todos foram cumpridos e os materiais apreendidos em outros Estados estão sendo encaminhados a Cuiabá e devem chegar nos próximos dias, quando começará o trabalho de separação e análise.