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Visando a copa, setor de hotelaria investe mais em Mato Grosso

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Impulsionado pela projeção nacional e internacional que Mato Grosso conquistou nos últimos anos e associado ao fenômeno da Copa de 2014, o setor de hotelaria já tem projetos em andamento que ultrapassam R$ 100 milhões em investimentos até 2013 nas duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (SHBRS-MT), o montante inclui a construção e reformas de 16 hotéis, todos em obras.

Empresários do segmento apontam que mesmo antes da confirmação da Capital como sede da Copa do Mundo, o setor já trabalhava em ritmo acelerado com o turismo de negócios. Até o Mundial serão ao menos 1,451 mil apartamentos novos e reformados em Cuiabá e Várzea Grande. Um incremento de 3,784 mil leitos em um universo que hoje totaliza 10,774 mil leitos. Agora os empresários se preparam para a fase que antecede o Mundial, com a vinda de executivos e trabalhadores da construção civil.

"A Copa do Mundo já começou a movimentar a economia local e em breve haverá demanda por hotéis de todas as categorias, com a vinda desde executivos a até trabalhadores braçais", aponta o empresário Renato de Paiva Pereira que idealizou o Grand Odara Hotel. O empreendimento, em construção, é apontado como o primeiro estabelecimento de luxo do Estado e deve ficar pronto em meados do ano que vem. O projeto de R$ 20 milhões está em execução desde agosto de 2008, com parte de recursos financiados pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). O novo hotel deve gerar 120 empregos diretos e 50 outras vagas de trabalho para atender a demanda do salão de eventos.

Paralelo ao luxo de grandes hotéis em construção, a simplicidade e o baixo custo serão as marcas da bandeira americana Holiday Inn, prevista para entrar em funcionamento na Capital até outubro. Com a concepção "express", de hospedagem rápida, o hotel terá 128 apartamentos de categoria 3 estrelas e está em fase de instalação na avenida Miguel Sutil. "Nosso investimento já passa de 15 milhões. Escolhemos a bandeira americana porque foi a que mais se adequou à nossa realidade", conta o empresário Daniel Osvaldo Ramos.

A nova unidade vai gerar inicialmente 50 empregos diretos. "Percebemos que Mato Grosso despertou uma onda de crescimento grande nos últimos anos. Nesse cenário, encontramos a oportunidade que procurávamos para crescer com o Estado", afirma Ramos.

 

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