segunda-feira, 29/abril/2024
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Vendas no comércio em Lucas do Rio Verde ficam abaixo do patamar esperado pelo comércio

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O volume de vendas no comércio varejista em Lucas do Rio Verde não atingiu o montante esperado por uma parcela expressiva dos empresários. As entidades comerciais estão concluindo levantamentos mas apontam que o resultado não foi o esperado. o indicador de vendas à prazo, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) de Lucas repetiu o comportamento de baixa verificado nos últimos quatro meses e recuou 2,06% em junho, em relação ao mesmo período de 2013. Na avaliação do presidente da CDL, Joares Miguel Formehl, a coincidência do Dia dos Namorados (a terceira melhor data em faturamento para os comerciantes) com o dia de abertura da Copa do Mundo e os feriados decretados em função do torneio afastaram os consumidores dos estabelecimentos de compras, prejudicando o desempenho das vendas.

“Parcela considerável de trabalhadores foi dispensada pelas empresas no meio da tarde e algumas partidas foram no sábado, que é considerado um dos dias que mais movimentam o varejo. Além disso, o gasto do consumidor com bens de ticket médio maior, geralmente parcelados, perdeu espaço para produtos temáticos da copa e em especial, para os alimentos e bebidas, que em geral são pagos a vista”, analisou Joarez.

A inadimplência no primeiro semestre em Lucas do Rio Verde ficou na faixa dos 12%. O número de consultas ao sistema, feitas pelas empresas para saber se o cliente é bom pagador, teve alta, de 4,35%, que é considerada pequena.  No caso das consultas de cheques, de acordo com a CDL, houve queda de 2,5%.

O presidente da associação comercial (ACILVE), Edenio Bassani, apontou outro motivo para as vendas no comércio varejista não terem atingido as expectativas dos empresários: encarecimento do crédito, a baixa confiança dos consumidores e a inflação em patamar elevado também contribuíram para o resultado. “Os dados reforçam a tendência de perda de fôlego da atividade econômica. Há queda generalizada entre os principais indicadores de confiança da economia, influenciada pelo aumento dos juros, pela inflação resistente e pelo crescimento moderado da massa salarial", afirma Bassani.

 

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