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Vendas anuais do comércio em Mato Grosso cresceram 13,9%

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Foi divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso – Fecomércio-, o balanço das vendas de natal e de 2007 no estado. Entre os dias 1º a 26 de dezembro foi registrado um crescimento na ordem de 12,42%, superando as expectativas da entidade, que era de 10%, se comparado ao mesmo período de dezembro de 2006. Quanto ao crescimento anual foi revelado pelo comparativo de novembro 2006/07, uma elevação de 13,95% nas vendas, de acordo com o levantamento realizado junto as 300 empresas de todas as regiões do estado.

Conforme o presidente da entidade, Pedro Nadaf, o ano contou com um quadro de aceleração da economia, com crescimento nas vendas e com geração de novas vagas de trabalho na atividade comercial. Segundo Nadaf, os números atuais se comparado com os últimos anos são os que apresentaram melhor desempenho em nível regional, sendo que o resultado está ligado à diminuição das taxas de juros. “Conseqüentemente houve uma aceleração do ativo financeiro no mercado e abertura de novas frentes de venda através do crediário, o que possibilitou um avanço nas atividades comerciais”, explicou.

Sobre as taxas de juros em declínio, Nadaf avaliou que o resultado refletiu por meio da oferta de créditos das pessoas física e jurídica para investimento, a exemplo dos valores destinados pelo FCO ao estado que teve seus recursos totalmente ocupados. “Foram recursos que circularam dentro do mercado, fortalecendo o processo econômico”. Outras questões para o avanço no mercado mato-grossense estão ligadas aos setores da agricultura, que está também com uma boa perspectiva para 2008 e o extrativismo natural que fará parte do crescimento econômico em todas as regiões do estado.

Para Pedro Nadaf, com a recuperação econômica todos os números estão simultaneamente ligados, a exemplo da inadimplência de pessoa jurídica, onde houve queda de 20,45% no número de Títulos Protestados, sendo registrados 48.010 em novembro de 2006, contra 38.191 em novembro de 2007. O presidente da Fecomércio/MT, explicou que o número de protestos indica a performance econômica da empresa e um indicador do fortalecimento da economia.

As falências, também caíram no comparativo de novembro 2006/2007, na ordem de 40%. Quanto às inclusões nos bancos de dados de pessoa física em 2006 foram adicionados 378.534 e em 2007, contabilizados 319.540 registros no sistema de cadastro em Mato Grosso, o que gerou queda de 15,5% a menos em relação ao ano passado. O número de débitos de pessoa jurídica, no acumulado dos últimos cinco anos, gerou registro de 406.741 anotações, sendo em valor real o montante de aproximadamente R$ 212 milhões que as empresas têm para receber do consumidor.

Na divisão de vendas em 2007, foi apresentado um percentual de 30% dos consumidores que optaram pela venda à vista; 22% optaram pelo crediário; 22% realizaram pagamento por meio do cheque pré-datado e 25% efetuaram pagamento pelo cartão de crédito. Os juros praticados no mercado de 0 a 2% foram opção de 62% dos empresários; de 2,1 a 4% praticados por 31% dos empresários; de 4,1 a 6% optados por 7% dos empresários mato-grossenses.

Para os empregos formais em 2007 foram registrados 310 mil trabalhadores em Mato Grosso e um crescimento de 1,3% resultando numa expansão de mais 4,4 mil efetivados em relação a abertura de novas vagas no mercado. Para se ter uma idéia, em 2006 foi registrada apenas 400 vagas, ou seja, um crescimento de 0,1% contra a elevação de 1,3% em 2007, dentro da projeção de mercado, em termos de mão-de-obra. Conforme Nadaf, o crescimento foi em decorrência de novas empresas que se instalaram, onde teve uma quantidade muito grande na área do varejo e em 2008 há forte tendência de crescimento nas áreas de hotelaria, consultoria e informática. “Algumas redes contrataram nos últimos dias mais de mil trabalhadores”.

Na análise de Pedro Nadaf, pela primeira vez o mercado ainda se mantém aquecido, pois mudou o conceito da economia regional estando hoje consolidado como um pólo econômico do estado, sendo 2007 o ano dotado dos melhores resultados dos últimos 10 anos, circulando em dezembro 700 milhões e nos meses anteriores cerca de 350 milhões reais no setor de comércio e serviços. Para 2008 a entidade sinaliza uma expectativa de crescimento no primeiro trimestre, com um quadro que se deve manter idêntico ao resultado de 2007, em alta ascensão econômica.

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