
“Nós estamos buscando conscientizar as pessoas da situação, mas não pretendemos fechar rodovias. Não adianta trabalhar sem retorno. Os nossos caminhões são destruídos nas estradas e não temos retorno de condições de trabalho. Estamos pedindo para os caminhoneiros ficarem em casa e não carregarem. Nossa situação é precária. O manifesto deverá ser com o impedimento da saída dos veículos das refinarias e distribuidoras. Com dois dias sem combustíveis nos postos o país deve virar um caos. Os mais prejudicados com essa alta nos combustíveis sãos os pequenos e médios empresários do setor de transporte. Nosso lucro fica nas bombas de combustíveis ao abastecer um caminhão”, defende.
Na última terça-feira (28), a Petrobras anunciou novo reajuste para os combustíveis, com recuo de 2,3% no preço da gasolina nas refinarias e alta de 0,30% no preço do diesel. Já o preço do gás de cozinha voltou a aumentar, em 4,5%, no mês passado. O último reajuste foi dia 11 de outubro, em 12,9%.
A Sindigás estimou que alta no preço do botijão "oscilará entre 4,2% e 4,7%, de acordo com o polo de suprimento". O valor médio do botijão para o consumidor saltou de R$ 55,74 em janeiro para R$ 100 este mês.
A Petrobras adotou uma nova política de preços. Por isso, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é revisado todos os meses. De janeiro até agora, a Petrobras anunciou redução de -4,5% apenas em julho. Em agosto houve amento de 6,9%, duas vezes em setembro. A primeira de 2,2% e 6,9%, outubro 12,9% e agora mais 4,5%.


