As operadoras de telefonia celular que participaram do leilão da telefonia de 3ª geração, o chamado 3G, em 2007, têm até a meia-noite de hoje para cumprir a meta estabelecida no edital, que exige a expansão da cobertura a municípios sem sinal de telefonia celular. Apesar disso, algumas empresas informaram que ainda estão trabalhando para cumprir o prazo.
A Claro disse que está fazendo as integrações finais hoje. A operadora informou que realizou 100% dos investimentos, todos os terrenos foram contratados e todas as torres construídas. "Eventualmente, pode ocorrer algum tipo de problema pontual durante a integração, mas a operadora está fazendo tudo o que está a seu alcance", diz a nota da assessoria de imprensa.
A TIM também informou que está ativando hoje as localidades restantes, mas garante que realizou todos os investimentos necessários para o cumprimento das metas de cobertura estabelecidas pela Anatel no edital de 3G. "Foram realizadas obras de infraestrutura, instalados os equipamentos e as antenas e contratados os sistemas de transmissão necessários para a interligação desses equipamentos", disse a empresa, sem citar números sobre as cidades atendidas.
A Vivo foi a única operadora que garantiu que a meta proposta pela Anatel foi cumprida integralmente, com a ativação do sinal em 216 municípios. Atualmente, a empresa está presente em 3.502 municípios, dos quais 600 têm cobertura 3G, de acordo com a assessoria de imprensa. Das empresas que participaram do leilão em 2007, a Oi ainda não deu informações sobre o cumprimento das metas.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não tem um balanço consolidado sobre o cumprimento das metas, porque, segundo ela, a situação varia bastante de uma semana para a outra. A Anatel tem 60 dias para verificar as informações prestadas pelas operadoras.
As punições previstas no edital para quem não cumprir as metas estabelecidas são a abertura de procedimento administrativo de descumprimento de obrigações contra a operadora, multas e a execução das garantias que foram depositadas pelas empresas para participarem do leilão. A aplicação dessas penalidades estão sujeitas à análise do Conselho Diretor da Anatel.