O acionamento da Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá), ocorrido em meados de fevereiro, contribuiu para a expansão de 34,97% na produção de energia em Mato Grosso. Segundo o último Boletim Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no mês passado a carga gerada no Estado chegou a média de 992,86 megawatts (MW), contra os 735,61 MW em janeiro. No início do ano, toda fonte de geração veio das hidrelétricas, sendo que em fevereiro, a termelétrica respondeu por 22,82% da produção estadual.
No cálculo de geração, o ONS considera as unidades conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), independentemente da potência e da fonte utilizada. A usina estava desligada desde a 2a quinzena de setembro do ano passado. Se for confirmada a tendência de redução de chuvas no mês de maio, o governo deve continuar usando usi- nas térmicas para o abastecimento energético do país.
A afirmação é do secretário-executivo do Ministé- rio de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, que participou esta semana, de uma reunião das comissões de Minas e Energia, de Desenvolvimen- to Econômico e de Fiscalzação Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. O secretário negou ainda o risco de desabastecimento, destacando que um novo leilão de energia foi marcado para 25 de abril.
Leiãl A3/2014- Mato Grosso ficou de fora do leilão de energia para abastecer o mercado consumidor brasileiro em 2017. A fase de cadastramento de projetos encerrou com 527 empreendimentos interessados, que somam uma capacidade de 16,2 mil MW, e nenhum instalado no Estado. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a maior oferta de energia para o leilão virá da fonte eólica.