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Taxa de ocupações em hotéis diminui em Sinop pelo segundo ano consecutivo

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Só Notícias/Wellinton Cunha (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

O presidente da Associação de Hotéis de Sinop, Marcelo Kreibich, informou, ao Só Notícias, que, no ano passado, os hotéis de Sinop tiveram queda de 22% na taxa de ocupação em relação a 2023. Se o número for comparado em relação a 2022, o percentual sobe para 30%. O levantamento foi realizado em parte dos 25 hotéis que integram a associação.

O presidente da entidade atribui as quedas consecutivas ao aumento de serviços de hospedagem on-line, nos quais os usuários podem reservar quartos em residenciais particulares e pensões por aplicativos. “A gente deveria crescer junto com a cidade, que cresce 10% ao ano, a gente deveria crescer a nossa ocupação, e estamos no sentido contrário”, conta.

De acordo com dados da associação, hoje existem 449 espaços nesse modelo em Sinop, o que corresponde a cerca de quatro hotéis de grande porte. “Isso é muito ruim não só para hotéis porque (os serviços de hospedagem on-line) não pagam impostos, já os hotéis têm PIS, Cofins, imposto de renda, contribuição social e outros impostos”, explica. De acordo com ele, os aplicativos “também não têm nenhum tipo de vigilância que a gente precisa fazer dentro dos hotéis, como nos ar-condicionados e da própria Vigilância Sanitária mesmo”.

Hugo Morettin, membro do conselho fiscal da entidade e gerente de um hotel integrante de uma rede nacional que atua no Nortão, fez um comparativo em relação a Sorriso e Lucas do Rio Verde, que têm, respectivamente, 47 e 88 espaços cadastrados em aplicativos. Segundo ele, Sinop teve uma evolução retrativa de 20% quanto a ocupação média de leitos hoteleiros, enquanto Sorriso e Lucas tiveram evolução, respectivamente, de 50% e 58%, no ano passado. “Note que a retração na operação hoteleira é bem maior em Sinop, sendo que tivemos um índice de crescimento na busca de quartos, dada a expansão da planta produtiva de usina de álcool de milho, na praça”, avalia.

Na visão de Kreibich, legislações que regulamentem os serviços on-lines de hospedagem precisam ser definidas, tanto a nível municipal como nacional, assim como aconteceram com os aplicativos de viagens, para que a concorrência seja mais igualitária. “O município deixa de arrecadar muito, muito dinheiro e hoje está fechando os olhos pra liberar muito espaço pra isso, o que é preocupante”, afirmou.

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