Contribuintes deverão pagar mais caro pela tarifa de iluminação pública (CIP – Custeio da Iluminação Pública). O projeto que propõe a compensação de 8% no valor cobrado dos consumidores está sendo analisado pela comissão de Justiça e Redação do Legislativo e deve ser votado nas próximas sessões. O secretário de Finanças, Aurismar Zonato, explicou, ao Só Notícias, que essa alteração não é um reajuste, já que devido ao grande consumo de energia o valor arrecadado não é suficiente para total cobertura dos custos. “A diferença é muito grande. Em outubro do ano passado, por exemplo, foi arrecadado R$ 29 mil, mas a fatura e a taxa administrativa chegou a R$ 39 mil”, declarou.
Se aprovada a alteração nos valores cobrados, o município passará a arrecadar R$ 42 mil. “Teríamos uma sobra de R$ 3 mil, que serão revertidos para a manutenção, mas ainda não é o suficiente”, acrescentou Zonato.
Atualmente, são 5.062 unidades consumidoras, entre residenciais (4.181), comerciais (624), industriais (199) e órgãos públicos (45). A maioria das residências tem consumo de, em média, 200 kw, e paga cerca de R$ 6,6 ao mês pelo CIP.