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Taxa básica de juros deve chegar a 10,38% no final deste ano

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A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao final deste ano caiu de 10,5% para 10,38%. Para 2010, a expectativa foi ajustada de 10,5% para 10,25%. A informação é do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) elaborada com base em estimativas de analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia.

A Selic é de definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC e usada pela autoridade monetária para controlar a inflação. Para o próximo mês, quando haverá uma reunião do comitê, os analistas mantiveram a projeção de que a taxa básica seja reduzida dos atuais 12,75% para 11,75% ao ano.

Os analistas esperam pelos cortes de juros por conta do desaquecimento da economia neste ano, um efeito da crise financeira internacional, e pela expectativa de que a inflação permanecerá sob controle, ou seja, dentro da meta do governo.

A estimativa para a taxa de câmbio ao fim de 2009 foi mantida em R$ 2,30 e para 2010 foi ajustada de de R$ 2,28 para R$ 2,27.

A expectativa para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 14 bilhões para US$ 13,6 bilhões, em 2009, e de US$ 13,85 bilhões para US$ 13 bilhões no próximo ano.

A estimativa para o déficit em conta corrente (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2009 foi mantida em US$ 25 bilhões e ajustada de US$ 27 bilhões para US$ 26,31 bilhões no próximo ano.

A projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia) em 2009 permaneceu em US$ 23 bilhões e em US$ 25 bilhões 2010.

A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 1,5% em 2009 e em 3,6% em 2010.

Para a produção industrial, foi alterada a previsão de 1,5% para 1,3% em 2009 e mantida a estimativa de 4% em 2010.

Os analistas estimam que a dívida líquida do setor público fique em 36,10% do PIB este ano, ante a expectativa anterior de 36,20%. Para 2010, a projeção foi alterada de 35,25% para 35%. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor na capacidade do Brasil de honrar seus compromissos.

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