
A redução das vendas impactou diretamente na balança comercial, mesmo com a diminuição de 43% nas importações. Até maio, o saldo da balança é de U$ 492,8 milhões, contra os U$ 592,8 milhões do ano passado. Só o saldo é maior do que as vendas deste ano.
O economista e professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Feliciano Azuaga, explica que a redução de exportação não representa, necessariamente, uma queda de produção, o que, de fato, não houve em Sorriso. “Isso pode ser explicado com uma representação contábil ou, mais provavelmente, pelo aumento do consumo interno. Os produtos podem ter ido para atender uma esmagadora dentro do Brasil, por exemplo”, avalia.
Parte da redução pode ser explicada pelo mercado Chinês, que, mesmo reduzindo as compras em 45%, ainda responde por 51% das negociações externas feitas por Sorriso. Apesar do crescimento nos mercados iranianos, espanhol e tailandês, o volume não é suficiente para repor as perdas chinesas.
Quase a totalidade das vendas de Sorriso é de grãos. A soja tem 72% da participação, o milho responde por 23% e a diferença é de produtos derivados da soja.


