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Sorriso é o mais rico do agronegócio no Brasil; Nova Ubiratã em 6º, Nova Mutum 10º e Sinop 50º

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: arquivo/assessoria/Cely Trevisan - atualizada 14:15h)

A nota do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgada, ontem, classifica os 100 municípios mais ricos do agronegócio no Brasil. Mato Grosso tem 35 na lista, sendo que Sorriso é o primeiro colocado geral, com valor de produção superior a R$ 5,34 bilhões (soja representa 52% deste montante e milho mais 38,3%).

O levantamento é bom base nos dados de 2020, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram feitas classificações pelo valor da produção das lavouras permanentes e temporárias e pelo Produto Interno Bruto dos municípios. Soja, algodão e milho são os principais produtos responsáveis pelo sucesso desses municípios, pois carregam elevados níveis de tecnologia e de produtividade

Em seguida, Sapezal e Campo Novo dos Parecis aparecem na terceira e quarta colocação, com valores de produção de R$ 4,28 e R$ 3,79 bilhões, respectivamente. Já Nova Ubiratã é o sexto, com R$ 3,47 bilhões. O Estado ainda é dono das 10ª, 11ª e 12ª colocações, com Nova Mutum (R$ 3,22 bilhões), Diamantino (R$ 2,84 bilhões), e Campo Verde (R$ 2,71 bilhões).

Já Primavera do Leste (R$ 2,37 bilhões), Lucas do Rio Verde (R$ 2,35 bilhões), e Querência (R$ 2,16 bilhões), ocupam as 15ª, 17ª e 18ª colocações. Campos de Júlio aparece em 21º (R$ 1,92 bilhão), Ipiranga do Norte em 23º (R$ 1,84 bilhão), e Brasnorte em 24º (R$ 1,73 bilhão). Sinop, por outro lado, ocupa a 50ª posição, com produção de R$ 1,15 bilhão.

De acordo com a nota, os 100 municípios classificados geraram em 2020 valor da produção de R$ 151,2 bilhões, 32% do total, estimado em R$ 470,5 bilhões. Outros trabalhos mostram que esses municípios têm apresentado taxas de crescimento do emprego acima da média do estado correspondente, e também renda per capita superior à média.

Lista dos municípios mato-grossenses presentes no ranking

1º – Sorriso (R$ 5,34 bilhões)
3º – Sapezal (R$ 4,28 bilhões)
4º – Campo Novo dos Parecis (R$ 3,79 bilhões)
6º – Nova Ubiratã (R$ 3,47 bilhões)
10º – Nova Mutum (R$ 3,22 bilhões)
11º – Diamantino (R$ 2,84 bilhões)
12º – Campo Verde (R$ 2,71 bilhões)
15º – Primavera do Leste (R$ 2,37 bilhões)
17º – Lucas do Rio Verde (R$ 2,35 bilhões)
18º – Querência (R$ 2,16 bilhões)
21º – Campos de Júlio (R$ 1,92 bilhão)
23º – Ipiranga do Norte (R$ 1,84 bilhão)
24º – Brasnorte (R$ 1,73 bilhão)
31º – Porto dos Gaúchos (R$ 1,58 bilhão)
33º – Tapurah (R$ 1,54 bilhão)
34º – Paranatinga (R$ 1,51 bilhão)
37º – Canarana (R$ 1,47 bilhão)
38º – São Feliz do Araguaia (R$ 1,44 bilhão)
43º – Santa Rita do Trivelato (R$ 1,26 bilhão)
47º – Itiquira (R$ 1,19 bilhão)
50º – Sinop (R$ 1,15 bilhão)
51º – Gaúcha do Norte (R$ 1,14 bilhão)
52º – Tabaporã (R$ 1,13 bilhão)
55º – Nova Maringá (R$ 1,12 bilhão)
56º – Santo Antônio do Leste (R$ 1,11 bilhão)
60º – Vera (R$ 1,05 bilhão)
63º – São José do Rio Claro (R$ 1,03 bilhão)
67º – Feliz Natal (R$ 953,1 milhões)
74º – Tangará da Serra (R$ 871,3 milhões)
78º – Água Boa (R$ 828,5 milhões)
80º – Santa Carmem (R$ 806,5 milhões)
89º – São José do Xingu (R$ 749,6 milhões)
93º – Novo São Joaquim (R$ 724,4 milhões)
97º – Bom Jesus do Araguaia (R$ 702,9 milhões)
100º – Cláudia (R$ 682 milhões)

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