A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sorriso vai entrar na briga com o governo em relação a alta carga tributária praticada em Mato Grosso. O presidente da entidade, Cláudio Druzina, afirmou que a CDL "tem recebido muitas reclamações dos empresários quanto a cobrança de impostos. Ouvimos os contadores e identificamos dificuldades do comércio em trabalhar".
De acordo com ele, "os maiores problemas são quanto a substituição tributária, através de uma portaria baixada pelo governo, onde a tributação é feita pelo índice maior do imposto da mercadoria. Este é um problema do Estado. Tem fornecedor que não quer mais vender para Mato Grosso".
A reivindicação da CDL é de que o comerciante optante do simples, esta substituição não deveria ser válida ou com impostos menores. Uma reunião já está marcada com o secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos, no dia 12 deste mês. "Vamos tentar achar uma saída nesta reunião. Caso não cheguemos em uma conclusão, um movimento maior deve acontecer. Mas é importante lembrar que esse imposto é repassado ao consumidor".
Outra cobrança da categoria, que será feita ao Estado, é quanto ao limite do simples nacional, que hoje é de até R$ 3,6 milhões, ao ano, e o Estado quer que acima de R$ 1,5 milhão ano de movimentação, o imposto seja cobrado normalmente.