A receita orçamentária do ano passado, cuja previsão era R$ 43 milhões a mais que em 2016, não foi alcançada. O resultado foi R$ 6,7 milhões superior à receita do ano interior, confirmou secretário de Fazenda, Sérgio Kocova, durante audiência na câmara municipal para a análise fiscal dos últimos quatro meses. Ele apontou que a forte crise econômica vivida em todo o país foi claramente sentida nos cofres municipais em razão da queda nas transferências correntes mensais, que são os repasses dos governos federal e estadual. De janeiro a novembro, os repasses foram menores que em 2016 e apenas no mês de dezembro acabaram sendo superiores.
Na arrecadação geral, Sorriso teve resultado de 2,67% superior a 2016, graças à receita própria que foi 26,8% maior que a de 2016. “Sem a contribuição dos cidadãos que, em sua maioria, honraram seus compromissos junto à prefeitura, e ao eficiente trabalho da equipe de servidores, este resultado positivo não seria possível”, analisou.
Ele acrescentou que outra medida da prefeitura que resultou no fechamento das contas “no azul” foi a publicação do decreto de contenção de despesas, no início setembro, chegando ao final do ano com o saldo em caixa de R$ 14 milhões, com R$ 5 milhões já comprometidos com “restos a pagar” para fornecedores de diversas secretarias.
O balanço também mostrou que na área da saúde o investimentos foi de 29,31% do orçamento em saúde – superior aos 15% previstos em lei. Na Educação foram aplicados 28,70% enquando a lei prevê 25% da receita, informa a assessoria do executivo.