A Unesin (União das Entidades de Sinop), a prefeita Rosana Martinelli e representantes do movimento dos caminhoneiros que bloqueiam a BR-163 há oito dias, se reuniram, há pouco, na CDL, e pediram que fossem liberadas para chegar aos postos em Sinop as carretas com combustíveis – seriam 8 carretas paradas nas filas- e ser feito “abastecimento mínimo para população em geral, e evitarmos, inclusive, que seja utilizado o decreto do Governo Estadual para liberação deste combustível”. A resposta do movimento dos caminhoneiros deve ser dada até o fim da tarde. Após isso a Unesin se manifestará, informa a assessoria da CDL. Há a possibilidade de ser aplicado decreto para uso de forças policiais e as cargas passarem nos pontos bloqueados.
A Unesin pediu a liberação emergencial de combustíveis considerando que está apoiando, desde o início, o manifesto por menores preços do diesel, gasolina e etanol, para que os preços não subam por alguns meses, melhores preços de fretes, isenção de pedágio do terceiro eixo dos caminhões descarregados. 95% dos postos de Sinop, conforme Só Notícias já informou, estão sem combustível. Ontem, chegou uma carga para atender ambulâncias e viaturas policiais.
Algumas empresas -boa parte delas prestadores de serviços- já estão com suas atividades paralisadas devido à falta de combustível. Um grande número de moradores está sem gasolina e etanol em motos e veículos. Algumas linhas de ônibus que fazem transporte dos bairros ao centro foram reduzidas. Ontem não houve aulas nas escolas estaduais e em três universidades.
Sinop tem a quarta maior frota de veículos em Mato Grosso e cerca de 30 postos.