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Sinop: sindicato não descarta negociar direto com madeireiras aumento para funcionários

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O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Siticom) não descarta a alternativa de tratar os reajustes salariais para os trabalhadores das madeireiras direto com as indústrias. “Há muita divergência do que o Sindusmad (sindicato das madeireiras) apresenta e o que verificamos com as empresas. Elas têm interesse em pagar mais. Se a gente perceber que vai demorar, nós partiremos para o Ministério do Trabalho e também diretamente com as empresas”, explicou, ao Só Notícias, o presidente Eder Pessine. A primeira rodada formal de negociações, na última semana, não teve avanços e um novo encontro deve ocorrer entre as duas entidades, após consultas do Sindicato dos Trabalhadores as suas bases. Em Sinop, Itaúba, Vera, Feliz Natal e Claudia são cerca de 2 mil funcionários no setor.

O pedido dos trabalhadores é de 16% de reajuste para aqueles que já estão em atividade e também mudança nos pisos salariais que passariam para R$ 857,12 para braçal (nível 1); R$ 966,65 para auxiliares (nível 2), R$ 1.076,16 para operador de máquinas (nível 3); R$ 1.248,30 para motorista (que segue junto com pedido de desmembramento do nível 3) e R$ 1,4 mil para chefe de encarregado (nível 4). A categoria pede ainda por cesta básica mensal no valor mínimo de R$ 120, anuênio (adicional por tempo de serviço) de 1% e Programa de Participação nos Lucros ou resultados (PLR).

A contraproposta do Sindusmad é aumentar 8%. O percentual vale também para os pisos, que ficam os seguintes: de R$ 657 para nível 1, R$ 722 para nível 2, R$ 780 para nível 3 (sem separação entre operador de máquinas e motorista) e R$ 810 para nível 4. Conforme o Siticom, não houve propostas para as cláusulas referentes a cesta básica, anuênio e PLR.

Na última semana, Eder apontou que os profissionais das madeireiras estão procurando melhores condições no ramo da construção civil onde alguns estariam conseguindo melhores salários.

Conforme Só Notícias informou, outra discussão de reajuste salarial é no setor da construção civil, cuja reunião está programada para dia 28 (segunda-feira), no Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), em Cuiabá. O pedido de reajuste é 20% nos salários. Já os novos pisos negociados são os seguintes: R$ 1,1 mil para trabalhador braçal; R$ 1,5 mil para pedreiros, carpinteiros e encanadores; R$ 1.724 para encarregados e R$ 2,5 mil para mestre de obras. Outro pedido é cesta básica no valor de R$ 300.

 

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